Salva Senhor esta Geração
É preciso buscar o equilíbrio com a ajuda da medicina, da terapia e da união da própria família. Especialistas apontam maneiras de evitar que isso aconteça e uma delas é a conversa
O que todas as pessoas que conhecem ou têm um dependente químico na família querem saber é: dá para evitar que as histórias terminem como a de Amy Winehouse? O que muita gente não sabe é que, em muitos casos, não é só o dependente que precisa de tratamento. A família também.
No telhado, um rapaz está fora de controle. Ele subiu em um prédio de Aracaju depois de ter tocado fogo na casa em que mora com a família. Ele parece sentir que o mundo vai cair na cabeça dele. Os bombeiros tentam se aproximar, mas é ele quem vai até o socorro. Vai pendurado, com a força de quem decide não morrer. E na ambulância, a mãe do rapaz só precisa de quatro palavras para explicar o que acabou de acontecer: “É usuário de droga”.
Dependentes químicos podem pedir ajuda por telefone 0800
Amy Winehouse também usou drogas, mas ainda não se sabe o que causou a morte da cantora. O talento de Amy transformou esse drama na música “Rehab”, conhecida mundialmente, essa é a descrição de uma rotina de milhões de dependentes químicos que não têm a mesma fama que ela, mas têm o mesmo problema e que buscam ajuda em lugares como uma clínica em Maricá, 70 quilômetros ao norte do Rio de Janeiro.